Prefiro comprar certos ingredientes em embalagens maiores, tanto pelo preço mais em conta, como pela qualidade que sempre é melhor nos produtos para uso profissional. Só que acontece de algumas vezes não utilizar tudo e certos produtos não podem ser armazenados por muito tempo. Quando fiz o bolo embrulhado para o aniversário do João Victor, acabou sobrando muito coco ralado e leite de coco. O coco até poderia congelar, mas o leite de coco era conveniente usar logo. Pensei em fazer uns quindins ou bombocados, mas desisti porque estava em uma semana cheia de afazeres com data para entregar. Enfim lembrei-me de uma receita que não fazia já há algum tempo e que em minha família é conhecida como “ o bolo do Zé Márcio”. José Marcio é o pai do João Victor. Quando a Amanda, minha neta, nasceu, ele sempre servia esse bolo para as visitas. Quando voltavam , servia de novo, a gente pensava que era porque tínhamos elogiado. Depois descobrimos que era a única receita de bolo que ele sabia fazer. Isso já faz muitos anos, atualmente ele é um excelente cozinheiro. Mas o bolo continuou como sendo a especialidade dele. E vale a pena porque é delicioso e fácil, não tem clara em neve, bater manteiga em ponto de creme etc. Não, é só colocar tudo no liquidificador.
O bulezinho da foto , meu xodó, é sobrevivente de um jogo do casamento de minha mãe e me traz lindas lembranças. As xícaras eram tão finas que eu gostava de olhar através delas. Claro não sobrou nenhuma, só herdei o bule e o açucareiro. Mas como tudo em minha vida tem um certo traço de magia, aconteceu do querido neto Henrique me presentear com um jogo de xícaras que combina lindamente com meu bule. Assim quando quero saborear felicidade tiro meu “bulinho “ do armário e revivo minha infância.
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