A vida é feita de momentos, alguns felizes, outros nem tantos e alguns inesquecíveis. Mesmo sentindo que esses momentos se perpetuarão em nossas mentes, temos, de repente receio que se esvaeçam e acabem por nos deixar. Colecionamos então albuns de fotos, recortes, o 1º sapatinho que o bebê usou e o mais que imaginamos nos trará a sensação de aconchego que estamos vivendo na ocasião.
Penso que todos nutrem um certo gosto por fotos, alguns se recusam a confessar e nos olham de maneira superior como quem diz – não me importa o passado. Eu, não me envergonho de confessar, amo fotos. Não porque receie algum dia esquecer pessoas, momentos ou fatos que marcaram minha vida, mas porque gosto de folhear álbuns antigos, rever sorrisos , reviver emoções , voltar por instantes no tempo e espaço. Devo ter herdado de meu pai esse amor pelas fotos.
Quando nasci ele comprou uma máquina exclusiva para me fotografar. Eram fotos em profusão, em preto e branco, claro, que ele organizava em álbuns pela idade. Ainda guardo essa máquina, não sei como funciona ou se funciona, mas guardo pela importância que teve para ele o meu nascimento.
Adoro tirar fotos da natureza, dos animais, dos pássaros, de aranhinhas que vêm tecer suas teias nas minhas plantas e de pessoas que amo.
O trabalho acima retrata um momento de alegria da amiga Francis e sua amada família e é uma homenagem de minha filha Luciana a uma colega que soube transpor os limites do trabalho e apoiá-la nos momentos mais difíceis.
Obrigada, Francis, quem ama meus filhos vive no meu coração.
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