O post de hoje é dedicado a todas as pessoas que riem de mim quando começo a desfiar lembranças da minha infância. Não sei bem porque tenho a memória tão viva e me lembro tão nitidamente das coisas , coisas boas e momentos felizes, os tristes devem , estar guardados em alguma gaveta secreta cuja chave se perdeu. Duas pessoas se destacam nas críticas e têm a petulância de me imitar ao falar, são minha filha Fernanda e minha amiga Sueli.
Houve uma época em que passávamos muito tempo juntas e elas estavam sempre a rir da filhinha do papai que tomava Milo, não cansavam de rir e dizer que enquanto as pessoas normais tomavam Toddy, eu afirmava que tomava Milo, um chocolate granulado que parece ninguém em Goiânia tomava. Era comprado em farmácia como a Drogasil e outra que não lembro o nome, que ficava na Anhanguera com a rua 8. E se não tinha, mandava buscar em São Paulo. Como vivem me amolando até hoje por causa do Milo, resolvi fazer uma pesquisa para saber se mais alguém tinha passado a infância tomando aquela delícia. E encontrei: http://santa-nostalgia.blogspot.com.br/, vi então que não sou uma criatura do espaço que caiu aqui na Terra com um pacote de fraldas e algumas latas de Milo e leite Ninho. E tem mais o Milo ainda é fabricado na Austrália e em Gana de onde vem o chocolate e comercializado em vários países do mundo. Essa
imagem que peguei emprestada no blog citado acima, mostra a delícia que ficava o leite e os grânulos do chocolate se dissolvendo lentamente enquanto se esperava, com os olhos brilhando,antevendo o prazer que um chocolate quente proporciona.
Depois de pesquisar outras fontes cheguei à conclusão que a Nestlé deixou de fabricar o Milo aqui no Brasil, lançando em seu lugar o Quik, por uma questão econômica, já que o Milo, feito com chocolate de melhor qualidade era mais caro e por isso não se tornou popular. Mas que era gostoso levantar e ter diante de si uma caneca fumegante de leite com Milo, isso era mesmo…
E quem não acreditava em mim, pior ria de mim, fique sabendo só falo daquilo que posso provar.
Ah, o nome Milo era uma referência ao lendário Milo de Creta. Pronto falei!
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