Orgulho-me de todas as mulheres que vieram antes de mim. Que abriram caminho para que hoje eu aqui estivesse, livre, independente e feliz.
Não precisei lutar e morrer em busca de direitos tão elementares, como o fizeram aquelas sofridas operárias no longínquo 08 de março se 1857. Já nasci com direito ao voto, a cursar uma faculdade e a ter uma profissão de meu agrado. Ser dona no meu nariz, conservar meu sobrenome, prover meu próprio sustento.
A mulher culta, independente e forte tem mais amigas, é respeitada e ambicionada pelos homens. Respeito não se compra em banquinha de mercado, conquista-se dia a dia, com personalidade, postura equilibrada e muito amor-próprio.
Diferente do homem, a mulher possui várias facetas, que a levam de brava guerreira a doce mãe que embala o filho. Que põe um sorriso nos lábios e encara um dia duro de trabalho depois de uma noite insone a velar o filho doente. Porque quando se trata de filhos, nos transformamos em leoas.
Deus me agraciou com filhas, mulheres maravilhosas que já cresceram lutando e conquistando lugar no mundo. Que puderam partir em busca de seus destinos sabendo que eu sempre estaria bem vivendo o meu próprio.
E o meu destino é viver essa dualidade de amar a natureza de uma maneira até feroz, reverenciar as flores, me reconhecer nos gatos e ao mesmo tempo não permitir que ninguém governe meu espaço ou decida meus passos.
A todas as mulheres que habitam esse planeta meu abraço de amor e respeito, porque convenhamos, ser mulher não é bolinho, é uma torta inteira.
Não é para quem quer, é para quem pode! E por favor, aconteça o que acontecer, jamais desçam do salto, isso é coisa de fracos e nós sempre seremos fortes!
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